Dificuldade nas finanças às vezes são gatilhos para ansiedade e depressão
Os dados do ano passado foram preocupantes. O IBGE divulgou o pior resultado da economia já registrado, com um aumento de desemprego e uma inflação cada vez maior nos preços de produtos e serviços.
Atualmente, com nosso cenário político e as incertezas desse ano de eleição, nosso país ainda sofre o desgaste econômico. E o grande problema da situação é que, além de afetar o cotidiano e o social da população, a crise financeira ainda pode ser o gatilho para adoecer o emocional.
O impacto da crise na saúde emocional
Quando o planejamento financeiro não vai bem é natural que as pessoas comecem a se preocupar mais com as contas, a qualidade de vida, o bem-estar da família e com sua própria vida social.
Segundo especialistas da área de psicologia é quando essa preocupação se intensifica que começa o problema. A tensão, o estresse e a ansiedade aumentam, as pessoas costumam se cobrar mais e até aumentar a carga de trabalho, quando possível, para tentar reverter o quadro de crise financeira.
Com isso, o indivíduo sofre mais pressão psicológica, muitas vezes não consegue dormir e os pensamentos negativos invadem a cabeça. Essas reações emocionais são preocupantes porque podem levar à depressão, uma condição muito mais séria, caracterizada pela tristeza profunda e dificuldade de acreditar na melhoria.
Ademais, já é comprovado que ainda existem efeitos físicos atrelados ao emocional. A ansiedade acelera os batimentos cardíacos e o estresse pode causar mais dores no corpo e até prejudicar o sistema imunológico.
O uso excessivo de medicamentos e álcool também é muito comum para tentar melhorar todo esse quadro emocional abalado, o que acaba prejudicando ainda mais a saúde física e, por consequência, psicológica.
Procure ajuda médica e foque em coisas positivas
O primeiro passo para tentar amenizar os efeitos emocionais é manter a calma e a postura otimista. Especialistas da área de psicologia afirmam que é preciso buscar formas saudáveis de lidar com as frustações.
Para ajudar com isso, você precisa tentar não abandonar hobbies e distrações do dia a dia, como socializar com amigos e fazer atividades físicas, além de ter sempre um tempo para si mesmo.
É importante também que você procure ajuda médica caso já esteja apresentando sintomas de ansiedade e depressão para que o quadro não piore. E nunca se esqueça que crises são passageiras e podem ser superadas com paciência e determinação!