Você sabia que, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 3 em cada 10 pessoas não procuram os cuidados necessários para a saúde por motivos financeiros?
E foi com esse índice preocupante em foco que a OMS definiu o tema “Saúde para todos” para o Dia Mundial da Saúde de 2018, comemorado em 7 de abril.
O pensamento é de que saúde universal significa garantir que todas as pessoas tenham acesso aos cuidados necessários e de qualidade quando e onde precisarem.
O direito à saúde faz parte da Constituição da OMS
Desde 1946 a saúde foi definida pela OMS como “um dos direitos fundamentais de todo ser humano, sem distinção de raça, religião, crença política ou condição econômica ou social”.
O problema é que, mesmo que o conceito tenha sido adotado, a prática ainda é falha. Na América Latina, por exemplo, a maioria dos países reconhece em lei a saúde como um direito social, mas barreiras financeiras, geográficas e até raciais precisam ser vencidas para que exista uma equidade em saúde.
O objetivo da campanha é a conscientização universal
A OMS foi fundada há 70 anos com esse princípio essencial de que todas as pessoas têm direito ao mais alto padrão possível de saúde. Por isso, é preciso aumentar a discussão acerca do assunto e entender os benefícios que a saúde universal pode trazer.
Quando existe um investimento e o acesso à saúde de qualidade, o impacto no país é geral. Há um aumento nos empregos, a economia dispara, a fome e a pobreza diminuem e promove-se a igualdade de gênero. Além disso, a expetativa de vida da população cresce e os países se encontram livre das temidas epidemias.
Unindo o tema “Saúde para todos” à comemoração do 70º aniversário, a OMS incitou os líderes mundiais a se lembrarem das promessas feitas diante dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 2015 e tomarem atitudes para cumpri-las, tornando assim a saúde universal uma realidade para todos.