Apps de atendimento médico domiciliar: devo ou não usar?

Apps de atendimento médico domiciliar: devo ou não usar?
16 de abril de 2018 Monisse Buchala
Pessoa mexendo em aplicativo em smartphone à noite

Consultar como está o trânsito da cidade, fazer transações na sua conta do banco, pedir o jantar de sábado à noite. São inúmeras as possibilidades do que podemos fazer atualmente apenas pela tela do celular, com facilidade e segurança. E na área da saúde não é diferente!

Além daqueles de caráter informativo, com notícias e dicas de vida saudável, ou os que te ajudam a controlar a rotina de exercícios físicos e alimentação, estão disponíveis no Brasil desde 2016 aplicativos em que você pode agendar consultas domiciliares com médicos de várias especialidades. Entre eles estão o “Docway”, o “Dr. Já” e o “Doctorengage”.

Aplicativos de atendimento médico domiciliar estão regulamentados

Conhecidos popularmente como “uber dos médicos”, esses serviços foram regulamentados no início desse ano pelo Conselho Federal de Medicina. As exigências são de que todos os aplicativos tenham um diretor técnico e um registro no conselho do estado atuante.

Ademais, é proibida a divulgação dos valores de consulta ou procedimentos em anúncios promocionais, e todos os profissionais inscritos precisam ter o CRM e o Registro de Qualificação de Especialidade (RQE) para a área que vão atender.

Mas a pergunta que não quer calar é: você deve ou não aderir essa moda? E a verdade é que a melhor pessoa para responder essa questão é você mesmo! Tendo em mente que na consulta domiciliar não há como realizar exames laboratoriais ou atendimentos de urgência e de condições graves, fica a seu critério decidir se o seu caso será resolvido com essa opção.

Quando utilizar os aplicativos de atendimento médico domiciliar

A recomendação dos profissionais da saúde é que esses aplicativos sejam utilizados quando o quadro é simples. Por exemplo, se você está com sintomas de uma gripe ou resfriado comum e não se sente disposto a sair de casa, o aplicativo pode resolver o seu problema.

E é claro que se os seus sintomas apresentarem alguma preocupação ou necessidade de uma investigação mais profunda, o médico que te atender, após realizar a avaliação inicial, pode te indicar quais exames você precisará fazer. Por isso, a dica também é ficar atento se ele mantém um prontuário do seu atendimento para análises futuras.

Agora, se os seus sintomas forem graves, recorrentes ou se você já está em acompanhamento médico por alguma condição, o melhor ainda é ir até o hospital ou sua clínica médica habitual para garantir que o curso do seu tratamento seja seguido de forma adequada.

Quer se informar mais sobre o assunto? Confira o artigo no site do Conselho Federal de Medicina sobre a regulamentação desses aplicativos.

Publicitária, jornalista e escritora de romances, com pós-graduação em Cinema. Atua com produção de conteúdo, criação de campanhas e gerenciamento de redes sociais e outras plataformas de marketing digital. Nas horas vagas, escapa para os mundos fantásticos das séries e da literatura.