Que a tecnologia é uma aliada da área da saúde não há quem discorde! A cada descoberta inovadora, nos aproximamos mais de soluções inteligentes e práticas para doenças de altos riscos, seja na prevenção, no controle ou no tratamento mais certeiro e com menos efeitos colaterais para os pacientes.
Desde os equipamentos cirúrgicos e de suporte, que melhoram a performance e diminuem o tempo de recuperação, até próteses e órgãos construídos em impressoras 3D capazes de reverter situações antes sem saída; todos fazem parte de uma evolução tecnológica extremamente benéfica.
E há mais ou menos três anos um novo conceito foi implantado na área da saúde e vem ganhando cada vez mais espaço: o da realidade virtual. Inicialmente criada para intensificar a experiência dos usuários de games, hoje ela ajuda a salvar vidas e a amenizar o desconforto dos pacientes diante de alguns procedimentos.
O famoso Google Cardboard, lançado em 2014, já foi o protagonista principal de uma cirurgia cardiovascular em Miami para salvar uma garotinha que nasceu com um só pulmão e metade do coração. Com a imagem tridimensional dos órgãos recriada pelo dispositivo, a equipe médica evitou riscos e a cirurgia foi um sucesso.
Realidade virtual para crianças tomarem vacinas
Neste ano, tivemos outro exemplo, agora nacional, de como a realidade virtual, de forma simples e divertida, facilitou o trabalho dos profissionais de vacinação e evitou qualquer experiência traumática para as crianças que precisam enfrentar a agulha – algo que pode ser assustador até para nós adultos.
O dispositivo VR Vacina de realidade virtual, criado pelo laboratório Hermes Pardini, permite que a criança vivencie um mundo onde ela é um super-herói que precisa completar uma missão enquanto a enfermeira segue o storyline para aplicar a vacina.
Sem o impacto inicial de ver a agulha, a criança não passa pelo momento de medo e ansiedade, e acaba até mesmo se divertindo, ao mesmo tempo em que está cuidando de sua saúde.
Assista o vídeo de divulgação da VR Vacina:
Realidade virtual para se recuperar de lesões cerebrais
E o futuro da realidade virtual como alternativa de tratamento ainda vai longe. A startup suíça MindMaze está estudando e desenvolvendo um óculos que pode ajudar pacientes na recuperação de lesões cerebrais – por exemplo, pacientes que tiverem seus membros superiores debilitados após um AVC. Os pesquisadores afirmam que o cérebro é estimulado com a reprodução virtual dos movimentos e se força a tentar dominar os membros reais.
Além da eficácia no atendimento médico e a melhora da qualidade de vida dos pacientes, a realidade virtual também pode se tornar uma ferramenta facilitadora nos estudos e treinos dos futuros profissionais da área.
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